NÃO QUERO TER RAZÃO... EU QUERO É SER FELIZ!!!!

terça-feira, 5 de abril de 2011

A arte de conversar...











Que uma relação amorosa não sobrevive sem diálogo, ninguém duvida. Dialogar, porém, não significa exclusivamente discutir a relação. É mais do que isso e pode tratar de fatos do dia a dia, da família, do trabalho e até da vida e suas implicações. “Os homens sempre imaginam que vão levar bronca quando começa uma conversa a dois”, diz Lidia. A diferença é que eles, criaturas mais operacionais, encaram conversas como um jeito de resolver problemas. Já as mulheres falam, quase sempre, para repensar a própria vida. “Temos de entender que solucionar problemas é a forma masculina de demonstrar interesse”, acrescenta a Lidia.
Outro bom conselho: aprenda a ouvir as queixas e as críticas dele sem se revoltar. “O homem não encontra na mulher uma interlocutora para falar de seus sentimentos porque ela não encara como sentimentos as experiências que ele traz para a conversa. Mal interpretado, acaba se silenciando, como alerta o psicoterapeuta junguiano Alberto Lima, em seu livro Alma, Gênero e Grau, (ed. Devir Livraria). A comunicação precisa ser sempre cuidadosa. Críticas fazem parte, mas é preciso também ressaltar as qualidades do parceiro, usando palavras e tom adequados.
Para que a conversa não machuque, revele seus sentimentos, sem acusar. “Diga sempre: é difícil para mim quando... ou fico triste ao perceber que...ou me senti mal ao ver você... Evite colocações como: você me faz infeliz ou você não sabe tal coisa”, enfatiza Lana. Isso não quer dizer que você deva engolir sapos. “Pessoas que não dizem o que sentem acumulam mágoas e, mais cedo ou mais tarde, elas reaparecem e daí pode ser tarde demais”, diz a terapeuta.
Conversar é necessário, mas nem só de palavras se faz uma boa conversa. Sob a perspectiva taoísta, o sexo é uma ótima maneira de exercitar a capacidade de dialogar de um casal, pois ajuda a entrar em contato com sentimentos profundos. “Uma vida sexual feliz é uma forma de comunicação e estimula a conversa, ajuda a descobrir as compatibilidades e o desejo de se ajudarem mutuamente na jornada espiritual”, afirmam Mantak Chia e W.U. Wei, autores do livro Reflexologia Sexual - O Tao do Amor e do Sexo (ed. Cultrix).
O sexo e o companheirismo devem andar juntos – um não exclui o outro. Aliás, o sexo é um termômetro do sentimento. Assim como um casal deve cuidar dos interesses em comum, também precisa manter acesa a chama da paixão. “Se a relações não estão satisfatórias, mas ainda há sentimento, é preciso resolver o conflito. Quanto maior o intervalo entre os encontros sexuais, maior o afastamento. A sexualidade precisa ser alimentada e reinventada sempre”, afirma Mantak Chia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário